sábado, 16 de março de 2013

Pastor busca apoio do presidente da Câmara para manter cargo nos Direitos Humanos

Na tentativa de viabilizar sua permanência à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) se reuniu nesta quinta-feira, 14, com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para pedir sua interferência para acabar com clima de confronto de parlamentares do PT, do PSOL e do PSB com os evangélicos. No périplo em busca de apoio, Feliciano também procurou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que pediu para não envolver o governo na confusão, e até o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), um dos parlamentares contrários à eleição do pastor para comandar a Comissão.


Acusado de racismo e homofobia, Feliciano presidiu nesta quarta-feira a primeira sessão da Comissão em meio a bate-boca entre parlamentares, palavras de ordem, vaias, aplausos e muito tumulto. Apesar dos protestos veementes, que duram há duas semanas, ele insiste em ficar no cargo. "Pedi aos grupos representados ponderação, equilíbrio e responsabilidade. Vamos aguardar os próximos dias para que isso realmente possa acontecer na comissão, que é muito importante", afirmou Henrique Alves, depois de se encontrar com Feliciano e o líder do PSC, deputado André Moura (SE).

Na véspera, o presidente da Câmara recebeu um grupo de deputados contrários ao pastor, como Érika Kokay (PT-DF) e Jean Wyllys. "Espero que nos próximos dias esse clima venha a ser harmonizado em um entendimento em que todos possam perceber que o importante para esta Casa é a ordem, o respeito", disse o presidente da Câmara.

Para Henrique Alves, os dois lados _ os pró e os contra Feliciano _ estão errados. "Não se pode culpar apenas uma parcela, porque toda ação provoca uma reação e acho que esse radicalismo e esse emocionalismo não estão compatíveis com o que a Casa tem o dever de apresentar à sociedade brasileira", argumentou Henrique, ao lamentar o clima de baixaria da primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos.

Deputados contrários à permanência de Feliciano na Comissão se revezaram ontem na tribuna da Câmara para pedir sua renúncia e alardear a existência de um novo vídeo, em que o pastor aparece fazendo criticas ao Congresso e ao governo. Nas imagens que estão na internet, Feliciano afirma, durante culto de sua igreja, que se "apavora" todas as terças-feiras quando chega à Câmara e que satanás "está infiltrado no governo brasileiro". Ele também aproveita para criticar os parlamentares que, mesmo sendo evangélicos, se negaram a assinar proposta de sua autoria para a realização de um plebiscito sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Na próxima quarta-feira (20), os deputados contrários a Feliciano pretendem lançar a Frente Parlamentar pelos Direitos Humanos para tentar fazer um contraponto à eleição de Feliciano para a presidência da Comissão. Esses mesmos parlamentares estudam também entrar na corregedoria da Câmara contra o pastor, que emprega em seu gabinete funcionários que trabalham somente na sua igreja. "Ele me pediu ajuda para ficar na Comissão e disse que o seu estilo é da paz", contou Chico Alencar, ao continuar a defender a saída de Feliciano.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

BBB13 e a indecência em horário nobre



Há poucos dias tratamos da escória da televisão brasileira, não havendo, portanto, qualquer necessidade de novamente abordar essa temática. No entanto, mais uma vez o fastígio da ignorância, o cume da excrescência e da boçalidade do País foi retomado. O supra-sumo da vulgarização da mulher ganha seus contornos mais significativos. É o Big Brother Brasil, programa que expõe o quanto imbecis ainda somos, já que o Reallity Show, atopetado de idiotices e banalidades, ajuda veementemente a retardar cada vez mais o processo, já vagaroso, de desenvolvimento mental da sociedade brasileira.

Conclui-se, em poucos minutos frente à televisão, que o preceito fundamental para ser telespectador do BBB é primar ininterruptamente pelo mau gosto extremo, demonstrando inequivocamente que a alienação e a insanidade são tamanhas que já fugiram por muito tempo do seu controle. Todavia, é de se constatar que a bronquice desse telespectador foi concebida durante séculos através de uma política de opressão e exploração das massas trabalhadoras. Ironicamente, esses atos tirânicos foram patrocinados pela mesma emissora que hoje exibe essas imoralidades em horário nobre.

Assistimos a um espetáculo de fofocas, intrigas forjadas, frivolidades e comentários da vida de pessoas desocupadas que, 24 horas por dia, exibem seus corpos moldados em academias. Corpos magníficos, irreprocháveis, inversamente proporcionais às suas capacidades de raciocínio. Há, a cada versão, sempre uma nova gíria infestando o ambiente. Pérolas da idiotice declarada.

Eles, os participantes de vocabulário limitado, são os “heróis” de Pedro Bial. Por que uma bando idiotas, trancafiados em uma mansão e vivendo de lubricidade, ostentação e desperdício são considerados heróis? E o brasileiro que sobrevive com um salário mínimo, que trabalha extenuantes 44 horas semanais, que enfrenta o trânsito, as enchentes e a violência? Eles não são heróis?

Assim a Rede Globo contribui decisivamente para a nossa miséria intelectual, despolitizando-nos e tornando-nos tão acéfalos que a cada dia mais somos reféns da nossa própria estupidez. A emissora é especialista em programas e novelas de conteúdo intelectual nulo que ajudaram e continuam a contribuir, em muito, para adoecer o País e promover o emburrecimento a nível coletivo.

Não nos restam dúvidas que são essas aberrações da Rede Globo, bem como do SBT, Band, Record etc., que promovem o “sucesso” do pagode, axé, funk e outras imundícies que se ouvem em todos os bares, lanchonetes e lugares públicos do nosso País. A implicação disso é inevitavelmente uma futura geração bem pior se comparada a essa em que vivemos, onde os brasileiros estão enclausurados no seu conservadorismo antiquado e prejudicial à evolução moral, espiritual e cultural de nossa espécie. Não se enxerga que quanto mais se difunde a ignorância e a aculturação, maior será o distanciamento de efetivos valores sociais e cívicos. Não constatamos, até hoje, que esse programa é a morte da cultura, da ética, da dignidade e da vergonha. É assim que explicamos as razões pelas quais somos um País desigual, injusto e violento. A conquista de bens sociais só é concebível a uma população politicamente madura, fator que está bem longe da nossa realidade.

Lamentavelmente essa praga importada, vulgarmente conhecida por BBB, dissemina-se como um câncer em constante e eterna metástase, rechaçando a tese daqueles que ainda acreditam que podemos ter uma população educada, politizada, conscienciosa de seus direitos, deveres e da realidade cruel da péssima distribuição de renda que trava o desenvolvimento do País e é responsável direta pela violência diária a que assistimos.

Só pra se ter uma idéia da dimensão catastrófica que é o BBB, só em dezembro de 2010, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) encaminhou à Rede Globo recomendação para que fossem respeitados os direitos constitucionais na 11ª edição BBB. O documento, uma espécie de alerta, foi motivado por inúmeras reclamações da sociedade. Só a edição anterior foi alvo de 400 denúncias, como homofobia, incitação à violência, apelo sexual, inadequação no horário de exibição e violação da dignidade da pessoa humana.
Na recomendação, a PFDC solicitou à Globo que adotasse “medidas preventivas necessárias para evitar a veiculação de práticas de violações de direitos humanos, tais como tratamento desumano ou degradante, preconceito, racismo e homofobia”. Segundo Aurélio Rios, o prazo estipulado para a resposta foi de 30 dias, mas até agora a emissora não se dignou a responder à solicitação. “Vamos pedir justificativa sobre porque não foi respondido e sobre porque não foi tomada nenhuma providência”.

Corpo de deputado russo encontrado dentro de barril repleto de cimento

O corpo de um deputado russo, sequestrado na semana passada, foi encontrado em um barril repleto de cimento em uma pequena cidade próxima de Moscou.

"O corpo de Mikhail Pakhomov, deputado do Conselho Legislativo da cidade de Lipetsk (438 km ao sul de Moscou), foi encontrado no subsolo de uma garagem privada dentro de um barril de metal repleto de cimento na localidade de Obujovo", a 30 km de Moscou, informou o comitê de investigação russo.

Pakhomov, de 37 anos, desapareceu em 12 de fevereiro em Lipetsk e a polícia iniciou uma investigação por sequestro e assassinato.

O ministério russo do Interior anunciou nesta segunda-feira a detenção de 11 pessoas suspeitas de participação no crime, assim como o idealizador, um morador de Moscou de 40 anos.

O comitê de investigação informou o indiciamento de um ex-ministro da Habitação e de Serviços Coletivos da região de Moscou, Yevgueni Kharitonov, por ter ordenado o sequestro de Pakhomov.

A motivação não foi revelada.


Fonte: UOL Noticias.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Aviões Drones já mataram milhares

Relatórios da Agência de Jornalismo Investigativo Britânica (BIJ, na sigla em inglês) mostram que “no mínimo 2.629 pessoas foram mortas até agora por ataques de drones da CIA no Paquistão”.


Avião Drone
Apesar disso, o presidente Barack Obama decidiu indicar John Brennan, um defensor dos drones e das técnicas de tortura, para o comando da agência de inteligência. A análise é de Amy Goodman, do Democracy Now.
John Brennan e John Kiriakou trabalharam juntos anos atrás, mas suas carreiras divergiram dramaticamente. Brennan está agora no caminho para assumir a direção da CIA, enquanto Kiriakou está no da prisão. O destino de cada um foi e está sendo ajustado pela assim chamada “guerra ao terror”, que provocou condenações ao redor do globo durante a gestão do presidente George W. Bush.
É verdade que o presidente Barack Obama renomeou, em vão, esta guerra como “operações de contingência no além-mar”, mas, ao invés de reduzir as práticas de ódio características de seu predecessor, Obama as aumentou.
A promoção de Brennan e a acusação de Kiriakou demonstram como os recentes excessos do governo americano não são aberrações transitórias, mas a criação de uma assustadora nova “normalidade”, em que ataques de drones (aviões não-tripulados), vigilância ilegal, assassinato e detenção indefinida são conduzidos por arrogância e impunidade, protegidos pelo mistério e fora do alcance da lei.
John Kiriakou passou 14 anos como analista e oficial da CIA. Em 2002, levou seu grupo até Abu Zubaydah, acusado de ser membro de grande importância da Al Qaeda. Kiriakou foi o primeiro a confirmar publicamente o uso de simulação de afogamento pela CIA, numa entrevista com Brian Ross, da ABC, em 2007.
Ele contou: “Naquela época, eu sentia que a simulação de afogamento era algo que precisávamos fazer… Eu acho que mudei de ideia, e penso que essas simulações são coisas que não devíamos cogitar”. Kiriakou ainda disse que tais “técnicas aprimoradas de interrogação” são imorais, e teria declinado o convite para ser treinado para usá-las.
Desde a entrevista, tornou-se público que Zubaydah foi “afogado” pelo menos 83 vezes, e como resultado não houve nenhuma informação útil. O suspeito permanece preso em Guantanamo, sem acusações.
Por sua vez, Kiriakou logo vai começar a cumprir seus 30 meses de prisão, mas não por trazer à tona tais simulações de afogamento. Ele foi condenado por expor o nome de um interrogador oficial da CIA para um jornalista, com informações que o próprio interrogador postou num website disponível publicamente.
Enquanto isso, John Brennan, conselheiro de contra-terrorismo há tempos de Obama, espera a confirmação do Senado para se tornar o novo diretor da CIA. Eu perguntei recentemente para Kiriakou o que pensava sobre Brennan. Respondeu ele:
“Eu conheço John Brennan desde 1990. Trabalhei duas vezes diretamente para ele, e acho que ele é uma terrível escolha para liderar a agência. Penso que está na hora de a CIA superar a feiúra do regime pós 11 de Setembro, e precisamos de alguém que vá respeitar a Constituição e que não se conforme ao legado da tortura. Acho que a indicação de Brennan pelo presidente Obama passa a mensagem errada para todos os americanos”.
Obama já tinha considerado Brennan para o cargo em 2008. Brennan, então, retirou sua nomeação, sob uma chuva de críticas pelo suporte que deu à era Bush em políticas de tortura, quando esteve em várias posições de importância na inteligência, incluindo a chefia do Centro Nacional Contra-Terrorismo (NCC, na sigla em inglês).
Quanta diferença quatro anos fazem. Com a morte de Osama Bin Laden para mostrar ao público, Obama se vê imune às críticas feitas ao contra-terrorismo. John Brennan é posto como responsável pela notória “lista de mortes” que Obama acredita ter tido o direito de executar a qualquer momento, em qualquer lugar do planeta, como parte de suas “operações de contingência”.
Isto inclui a morte de cidadãos americanos, sem nenhuma acusação, julgamento ou sequer processo. Ataques de drones é uma maneira como esses assassinatos são feitos. Anwar al-Awlaki, cidadão americano, foi morto no Iemêm por um ataque de avião não-tripulado, e então, duas semanas depois, seu filho de 16 anos, Abdulrahman al-Awlaki, foi morto da mesma maneira.
Eu perguntei ao coronel Lawrence Wilkerson, que serviu como chefe de departamento do secretário de Estado na gestão de Colin Powell, de 2002 a 2005, sobre o que ele achava de Brennan, e ele me disse:
“O que está acontecendo com estes ataques de drones pelo mundo afora está, hoje, na minha opinião, tão mal desenvolvida quanto muitas das coisas que nós condenamos, agora sabendo de suas consequências, no governo de George W. Bush. Estamos criando mais inimigos do que matando, estamos violando leis internacionais. Estamos até mesmo matando cidadãos americanos sem processos devidos e termos um procurador-geral que diz que o processo devido não inclui necessariamente um processo legal. Estas são palavras realmente assustadoras”.
Enquanto Kiriakou vai parar para a prisão por revelar um nome, a Agência de Jornalismo Investigativo Britânica (BIJ, na sigla em inglês) está lançando um projeto chamado “Naming the Dead” (“Dando nome aos Mortos”, em tradução livre), esperando assim “identificar quanto for possível aqueles que morreram nos ataques americanos de drones no Paquistão, entre civis ou militares”.
Os relatórios da BIJ mostram que “no mínimo 2.629 pessoas foram mortas até agora por ataques de drones da CIA no Paquistão”. John Brennan deveria responder sobre cada um deles.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Em mais uma forma de protesto, dados pessoais de Calheiros são divulgados

Só pra dar um complemento da matéria postada á pouco aqui no blog sobre as ações contra Renan Calheiros, uma noticia do começo da semana, onde o grupo Anonymous divulgou os dados pessoais do mesmo. Confira!





O perfil @AnonymousBr4sil, pertencente ao grupo Anonymous, divulgou os dados pessoais de Calheiros no Twitter. Entre os dados informados estão o nome completo do presidente do Senado, CPF, nome dos pais, telefones de Brasília (DF) e de Maceió e o nome de uma suposta empresa de Calheiros, a Agropecuária Alagoas LTDA.

Os supostos hackers disseram que há “várias razões” para a divulgação dos dados pessoais dos políticos. No fim do post, o hacker destaca o lema do grupo Anonymous: “Nós somos Anonymous. Nós somos uma legião. Não esquecemos. Não perdoamos. Esperem por nós”.

Fonte: Portal Imprensa

Fundador do Pirate Bay comprou área florestal no Brasil


Peter Sunde, um dos fundadores do Pirate Bay, afirmou ter usado doações do site para comprar uma área florestal de preservação brasileira. O responsável pelo maior serviço de busca de arquivos compartilhados pela internet fez a declaração durante uma sessão de perguntas e respostas no site Reddit, após o lançamento do filme “The Pirate Bay – Away From the Keyboard“.
Em 2007, o Pirate Bay cogitou comprar uma ilha artificial construída pela Inglaterra para abrigar uma fortificação militar na Segunda Guerra Mundia, o Principado de Sealand. A ideia era instalar servidores do site no micropaís para mantê-los a salvo de processos judiciais.
Durante a sessão com os internautas, Sunde confirmou a história de Sealand e acrescentou informações sobre o Brasil. “O problema é que eles queriam dinheiro demais [para comprar a Sealand]. Arrecadamos bastante e eu acabei comprando uma floresta tropical com esse dinheiro em um lugar no Brasil. Tiamo [Fredrik Neij, também fundador do Pirate Bay] não gostou. Para ele, eu estava desperdiçando dinheiro em porcaria. Anakata [Gottfrid Svartholm, outro fundador] riu de mim por acreditar em fazer o bem”, disse o cofundador.

Campeão olímpico e atual vereador em SP, multiplica 18 vezes os seus bens

Campeão olimpíco em 1988 e vereador em São Paulo desde 2005, o ex-judoca Aurélio Miguel (PR) aumentou em quase 18 vezes seu patrimônio desde que foi eleito, segundo informações da Folha de São Paulo.

aurélio miguel

Em 2004, o vereador declarava ter R$ 1,4 milhão (valor corrigido) e quatro imóveis. No ano passado, de acordo com o Ministério Público, o ex-atleta passou a ter 25 imóveis, avaliados em R$ 25 milhões, registrados em seu nome ou no nome de sua empresa.
Aurélio Miguel é acusado pelo MP de cobrar propina de shoppings ligados ao grupo Brookfield para omitir irregularidades no relatório final da CPI do IPTU, presidida por ele entre 2008 e 2009 – anos em que seu patrimônio teve crescimento mais acelerado.
O vereador nega as acusações e afirmou à Folha que seus bens foram adquiridos através de heranças e compra e venda de imóveis. Miguel passou a ser investigado pelo Gaeco (órgão do Ministério Público especializado em crime organizado) por lavagem de dinheiro.

Fonte: Anonymous BR